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PLASMA DE ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE REGANHO DE PESO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

O reganho de peso pós-cirurgia bariátrica é extremamente comum e gira em torno de 10% a 35% dos pacientes após 24 meses de cirurgia, e cerca de 50% dos pacientes apresentarão algum grau de reganho em follow up superior a 5 anos.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) definiu que é esperado um ganho de até 20% do peso perdido. Quando este reganho fica entre 20% e 50% do peso perdido é considerada recidiva controlada e, recidiva propriamente dita quando o reganho é superior a 50% do peso perdido ao longo dos anos ou 20% com reaparecimento de alguma comorbidade.

Vários fatores são implicados no reganho de peso pós-bariátrica como sedentarismo, perda do seguimento pós-operatório com a equipe multidisciplinar, indicação errônea da técnica cirúrgica, cirurgia realizada com algum defeito técnico, fístula gastrogástrica, medicamentos que reduzem o gasto energético diário e aqueles que aumentam o apetite, transtornos psiquiátricos, hábito de beliscar carboidratos, perda muscular acentuada com redução importante da taxa metabólica basal, fatores hormonais (ghrelina, leptina, PYY e GLP-1), genética positiva para obesidade, sais biliares, microbiota intestinal e perda da restrição e da saciedade com a dilatação da anastomose gastrojejunal (AGJ) e/ou do pouch gástrico.

Nesta fase inicial, é imprescindível o redirecionamento deste paciente, na maioria das vezes que perdeu o acompanhamento, para toda equipe multidisciplinar, incluindo nutricionista, psicólogo ou psiquiatra, endocrinologista e profissional de educação física.

O plasma de argônio promove uma coagulação térmica monopolar sem contato com a mucosa através de um cateter e a corrente elétrica é transmitida por meio desse gás ionizável A profundidade de penetração é de 2 a 3mm atingindo a lâmina própria e quanto maior a voltagem utilizada, maior a penetração. É um método fácil, econômico, aprovado para uso em nosso meio, repetitivo e ambulatorial.

A ampla abertura da anastomose (saída do estômago operado) faz com que o alimento rapidamente esvazie para o intestino, reduzindo a saciedade e aumentando o apetite e a ingestão de alimentos. Sendo assim, o argônio promove uma “cauterização” de toda circunferência da anastomose com redução de seu diâmetro.

Isso leva à restrição da passagem dos alimentos, saciedade precoce e perda de peso. Baseado nisso, são realizadas em média 2 a 3 sessões de endoscopia com intervalo de 6 a 8 semanas entre cada uma.

O objetivo é reduzir o diâmetro da anastomose para menos de 12mm de diâmetro.

O procedimento é indicado para pacientes com mais de 18 meses após a cirurgia bariátrica do tipo Bypass Gástrico; com perda insuficiente ou reganho de peso com mais de 20% do peso mínimo, ou do peso total perdido atingido após a cirurgia bariátrica; diâmetro mínimo da anastomose gástrica de 12 mm de diâmetro.

As principais vantagens são ser um método minimamente invasivo, feito por endoscopia, não é necessária internação, pode ser feito quantas vezes for necessário, o retorno ao trabalho e às atividades habituais já é no dia seguinte, além de ser aprovado pela Anvisa e com riscos mínimos.

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