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AVALIAÇÃO PRÉ E PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
A obesidade tem sido chamada por alguns autores de a “Síndrome do Mundo Novo”. Sua prevalência aumentou em todos os grupos etários, principalmente nos países desenvolvidos. Dados estatísticos revelam o aumento de 12-20% nos homens e de 16-25% nas mulheres nos últimos 10 anos em todo o mundo. Ao aumento do excesso de peso da população mundial associou-se um aumento de comorbidades e de mortalidade. Entre elas, podemos citar: hipertensão arterial, diabetes melitus tipo 2, dislipidemia, doenças coronárias, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, patologias vesiculares, esteatose hepática, osteoartrose, osteoporose, apneia
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PLASMA DE ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE REGANHO DE PESO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
O reganho de peso pós-cirurgia bariátrica é extremamente comum e gira em torno de 10% a 35% dos pacientes após 24 meses de cirurgia, e cerca de 50% dos pacientes apresentarão algum grau de reganho em follow up superior a 5 anos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) definiu que é esperado um ganho de até 20% do peso perdido. Quando este reganho fica entre 20% e 50% do peso perdido é considerada recidiva controlada e, recidiva propriamente dita quando o reganho é superior a 50% do peso
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BALÃO INTRAGÁSTRICO
O balão intragástrico é um recurso clínico de tratamento da obesidade que consiste na colocação de uma prótese de silicone no estômago por endoscopia digestiva alta em regime ambulatorial com o paciente sedado e supervisionado por um médico anestesiologista. O balão é preenchido por uma solução de metileno com volumes entre 400 e 700 ml até adquirir formato esférico, ocupando grande parte do estômago. Promove diminuição do apetite e saciedade precoce pela presença mecânica do balão no estômago. Ele pode permanecer por até 6 meses no estômago. A urina deve sempre
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COLELITÍASE
Colelitíase é o termo médico para presença de cálculos na vesícula biliar, mais conhecidas como "pedras na vesícula". Os cálculos biliares se formam quando o líquido armazenado na vesícula biliar se cristaliza em um material semelhante a uma pequena pedra. A bile contém água, colesterol, gordura, sais biliares, proteínas e bilirrubina. Os sais biliares desmancham as gorduras, e a bilirrubina confere às fezes sua coloração característica. Se o líquido biliar contiver muito colesterol ou bilirrubina, sob algumas condições ele pode se solidificar formando os cálculos. Os dois tipos de cálculos biliares são
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COLANGIOPANCRETOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA (CPRE)
O que é? A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica ou CPRE é um procedimento indicado para avaliação diagnóstica e tratamento das doenças que acometem as vias ou canais biliares intra e extra-hepáticos e o canal pancreático principal. As principais manifestações das doenças que causam lesão nos ductos pancreáticos e biliares são icterícia, dor abdominal, febre e alterações bioquímicas nas enzimas hepáticas e pancreáticas. Esses sinais e sintomas podem ser decorrentes de cálculos, tumores biliares (colangiocarcinoma), tumores e cistos pancreáticos, pancreatite crônica, doença crônica parenquimatosa do fígado e estenoses inflamatórias ou pós-cirúrgicas das vias
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ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
Como é realizada? O exame é realizado introduzindo-se através da boca um aparelho flexível com iluminação central que permite a visualização de todo o trajeto examinado e a imagem é transmitida para um monitor. O exame pode ser realizado com anestesia tópica (anestésico na garganta) ou com sedação, utilizando medicação administrada pela veia. Quais são os cuidados que devo tomar para realizar o exame? No ato da marcação informe todos os medicamentos de uso contínuo. Em alguns casos poderá haver alguma orientação especial sobre o uso desses remédios antes do procedimento endoscópico. Informe